Vou explicar como se faz:
- Queima-se a cana do açuçar ainda na terra.
- Depois corta-se a cana e transporta-se para o local onde vai ser transformada.
- A cana é moída;
- O caldo é retirado da cana;
- Um tacho é utilizado para a recepção do caldo;
- O caldo, enquanto no tacho, é fervido. Com a elevação da temperatura algumas impurezas irão “boiar” e são retiradas com uma escumadeira);
- Do tacho, o caldo escorre por cano e vai parar em um balaio, onde é coado para a retirada de outras impurezas mais pesadas;
- Depois da retirada dessas impurezas, o caldo é colocado em uma espécie de caixa de depósito;
- O caldo é fervido novamente para engrossar e para continuar o processo de purificação;
- No momento que o caldo se torna melado, é retirado, coado e colocado em vasilhas;
- Depois, o caldo é retirado das vasilhas bem mais engrossado, daí, vai direto para as “canoas”;
- Nas “canoas”, o caldo é batido para obter uma liga e para que fique bem grosso;
- Ao ser retirado das “canoas”, é colocado no estandarte para ganhar a forma de rapadura;
- Depois que a rapadura já endureceu, esfriou e ganhou a sua forma, pode ser retirada do estandarte.
Mas esta explicação pouco ou nada ajuda em perceber a riqueza de sabor de um açucar (light... :) ) quase puro e não branqueado, onde se podem misturar coco, abacaxi, goiaba, amendoim, leite, etc, etc, etc...
Como em tantas coisas no Brasil, explicar não serve. Tem que ser provado....
Nenhum comentário:
Postar um comentário