
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
terça-feira, 24 de novembro de 2009
Hoje Confesso! (Parte 2)
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Hoje Confesso!
Confesso hoje e publicamente que não sei quando foi a primeira vez que o fiz, mas foi certamente há muito tempo. Lembro-me vagamente de um desejo irreprimivel que satisfiz. E que depois me deixou envergonhado. Mas que não impediu que ao longo dos anos o continuasse a fazer.
Lembro-me claramente de ir para a casa de banho e satisfazer esse gosto antes de tomar o meu duche. E ver a água que corria limpar qualquer vestígio do que tinha feito. Mas sempre com aquele sentimento de que estava a fazer qualquer coisa de pouco ortodoxo.
Ao longo dos anos foi um hábito que nunca perdi. Estivesse sozinho ou acompanhado, sempre que ia para a casa de banho tomar o meu duche, fazia-o. De dia, de noite de manhã ou à tarde, fizesse chuva ou fizesse sol, fazia já parte de mim.
Nunca confessei a ninguém, afinal não é das coisas que calhem muito frequentemente numa conversa entre amigos, mesmo entre os mais intimos. Há coisas que não se confessam, não é?
De forma a que fiquei muito surpreendido quando de repente vejo iniciar na televisão brasileira, e não menos que na rede Glob (e admito que nos outros canais também....) uma campanha publicitária motivando, abertamente, a que todos o façam, independente do tamanho, pequenos, médios e adultos. E mais, o governo brasileiro, grande patrocinador desta ideia criou um site internet, muito interessante e interactivo. E que eu sugiro que visitem. Hoje, amanhã ou quando vos apetecer. E não deixem de o fazer. Sempre, sempre, sempre. É bom e faz bem.
Ah... é verdade, o site internet é http://www.xixinobanho.org.br/
Pensaram que era o quê?????

sexta-feira, 13 de novembro de 2009
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Om Mane Padme Hum
Tradução: Recebemos a Jóia da consciência no coração do Lótus.
Significa - Recebemos a jóia da consciência divina, no centro do nosso chakra da coroa.
Este mantra tem sua origem na Índia e de lá foi para o Tibete. Os tibetanos não conseguiram entoá-lo da mesma forma, mudando sua pronuncia para: OM MANI PEME HUNG, sendo este o mantra mais utilizado pelos budistas tibetanos. Qualquer pessoa pode entoá-lo. Estando feliz ou triste, ao entoar o "Mani Mantra", uma espontânea devoção surgirá na nossa conciência e o grande caminho (Tao) será fortemente realizado.
O mantra OM MANI PADME HUM, é fácil de pronunciar e poderoso pois contém a essência de todo o ensinamento, e o seu propósito é transformar o corpo impuro, suas palavras e mente, no puro corpo, palavra e mente de um Buda.
O som de cada sílaba é visto como tendo uma forma paralela espiritual. Fazer o som de cada sílaba portanto, é alinhar cada um de nós com cada qualidade espiritual particular e de se identificar com ela. Existe também um grande numero de outros benefícios que resultam da repetição deste mantra, incluindo a produção do mérito e destruição do Karma negativo. A senda das seis perfeições é a senda de todos os budas.
OM - Ajuda a atingir a perfeição na prática da generosidade.
MA - Ajuda a aperfeiçoar a prática da ética.
NI - Ajuda a atingir a perfeição na prática da tolerância e paciência.
PAD - Ajuda a conquistar a perfeição na prática da perseverança.
ME - Ajuda a conquistar a perfeição na prática da concentração.
HUM - Ajuda na conquista da perfeição na prática da sabedoria.
Cada uma das seis silabas elimina um dos venenos da consciência humana:
OM - Dissolve o orgulho
MA - Liberta do ciúme e da luxúria.
NI - Consome a paixão e os desejos
PAD - Elimina a estupidez e danos.
ME - Liberta da pobreza e possessividade.
HUM - Consome a agressão e o ódio.
Cada uma das seis sílabas sagradas retêm um efeito purificador genuíno:
OM - Purifica o corpo
MA - Purifica a palavra
NI - Purifica a mente
PAD - Purifica as emoções
ME - Purifica as condições latentes
HUM - Purifica o véu que encobre o conhecimento
Cada uma das seis sílabas é ela mesma uma oração:
OM - É oração dirigida ao corpo dos budas
MA - É oração dirigida à palavra dos budas
NI - É oração dirigida à mente dos budas
PAD - É oração dirigida às qualidades dos budas
ME - É oração dirigida à atividades dos budas
HUM - Reúne a benção do corpo, palavra, mente, qualidade e atividade dos budas.
As seis silabas sagradas OM MANI PADME HUM são a fonte para todas as qualidades e profunda alegria. É a senda que conduz a uma elevada existência para a liberdade da alma.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Tecnobrega
Aqui em Três Lagoas, passam à noite, carros da turma do som automotivo, pessoal que em cima das rodas e dos cavalos carrega ainda uns bons milhares de watts sonoros.
E passam a tarde e noite inteira, benzós Deus, a tocar a mesma música:
É a banda Djavù e o DJ Juninho Portugal e o Brasil anda louco com eles. E Coxim idem, por isso que me lembrei de escrever sobre isto.
Acontece que estes manos conseguiram um sucesso estrondoso e não têm sequer editora. Como fazem isso?
Distribuem as musicas gratuitamente na internet e fazem cerca de 220 espectáculos por ano em todo o Brasil. Quer dizer fariam, porque ainda não têm sequer um ano de existência.
Alem disso, quer isto também dizer que os dias de estrela do rockenrroll acabaram, agora a estrela é do tipo operário e trabalha todos os dias, não é so quando lhe apetece ou quando está com inspiração.
Mas o melhor é que este povo grava os proprios CDs e DVDs do espectáculo e à saida do show o público pode comprar o CD e DVD do show que acabou de assistir.
E portanto é um exemplo claro do "cut the middleman" e do produto directo do produtor para o consumidor.
Não vou falar da qualidade da música, que milhoes de pessoas não podem estar erradas (ou podem se admitirmos hipnotismo colectivo ou teoria da conspiração....) mas a verdade é que este novo modelo de negócio corta as editoras, permite os downloads gratuitos e repetidos e a banda ganha, ganha, ganha.
E quem inventa um modelo de negócio assim mereçe sucesso. Independentemente da qualidade.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
As Luzes
Desafinado
Mas não somos só magaiveres, também somos rodins, giacometis, miguelangelos, niemeyeres e loiderraites. No fundo nascemos todos com isto dentro de nós, este potencial de realização de concretização.
Lembrei-me disto porque não sei fazer nada (afinal sou consultor, não é preciso saber fazer para dizer aos outros como se faz). Não sei carpintaria nem marcenaria, não sou electricista nem mecânico, não sou serralheiro nem pintor, nem arquitecto, nem designer, nem engenheiro nem porra nenhuma: estudei artes e não sou artista.
Ou melhor, sou. Somos todos, a maior parte sem o saber.
“O gaijo é um artista...” é uma frase muito usada para aqueles que sem saberem nada conseguem atingir alguma coisa.
A loja ficou como imaginei. Fiz o desenho ao Silvio e ele concretizou. As estruturas metálicas para a exposição ficaram como imaginei.
As nossas mão não servem só para agarrar canetas, ratos de computador ou para teclar na internet. As nossas mãos são a ferramenta que temos usado para moldar o mundo. À medida da nossa vontade, do nosso desejo, do nosso desenho.
João Gilberto disse:
“Se voce disser que eu desafino, amor
Saiba que isso em mim provoca imensa dor
So previlegiados tem ouvido igual ao seu
Eu possuo apenas o que deus me deu”
Mas tambem podia ter dito:
“Se voce disser que eu não sei pintar, amor
Saiba que isso em mim provoca imensa dor
So previlegiados tem dom igual ao seu
Eu possuo apenas o que deus me deu”
Ou:
“Se voce disser que eu não sei fazer uma parede direita, amor
Saiba que isso em mim provoca imensa dor
So previlegiados tem um olho igual ao seu
Eu possuo apenas o que deus me deu”
Ou até:
“Se voce disser que eu não sei serrar, amor
Saiba que isso em mim provoca imensa dor
So previlegiados tem um braço igual ao seu
Eu possuo apenas o que deus me deu”
“Voce passou a musica/pintura/alvenaria/carpintaria e esqueceu o principal
Que no peito dos desafinados/esborratadores/aprendizes de pedreiro e de marceneiro
No fundo do peito bate calado
No peito dos desafinados/esborratadores/aprendizes de pedreiro e de marceneiro
tambem bate um coracao”
Vivam os que fazem, mesmo sabendo (e às vezes nem sabendo) que não sabem o que deviam saber para fazerem o que fazem.
domingo, 4 de outubro de 2009
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Especialmente para a minha filha... (Comentário)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Especialmente para a minha filha...
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Projecto Ambicioso - Actualização 1
Dia de Sonho - parte 6 de muitas
sábado, 19 de setembro de 2009
Processador de Palavras dos Deuses

Lembrei-me deste conto por causa de uma imagem que o meu amigo Toninho me mandou. Assustador.....
Estado de Choque
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
O Sílvio Costa
Não, falando a sério: está sempre em cima do acontecimento, visita-me 2 vezes ao dia, aconselha-me em determinadas opções que são feitas em curso de projecto. E embora o meu projecto não tenha sido nem muito grande nem muito complicado, a verdade é eu fiquei tão impressionado com a gestão dele que consegui que ele confidenciasse em mim e me contasse o seu segredo.
Ora eu que até tenho um curso de gestão de projecto, fiquei absolutamente impressionado com o conhecimento empírico acumulado pelo Sílvio.
Passo a explicar aquilo que ele chama "O Urgentário"

2) Normalmente, é solicitado que os trabalhos fiquem prontos no máximo até sexta-feira. Portanto, foram colocadas 3 sextas-feiras em cada semana, para rentabilizar a produção.
3) Existem cinco novos dias acrescidos no final de cada mês, para que não haja atrasos nos trabalhos de fecho.
4) O dia 1 foi eliminado, para que não se entreguem os trabalhos de final do mês no primeiro dia do mês seguinte.
5) Ninguém gosta das segundas-feiras. Portanto, este dia também foi eliminado do Urgentário.
6) Não existem sábados e domingos, para que as horas extras não onerem a folha de pagamento.
7) Foi criado um dia especial na semana, que é a "Santa-feira", destinada aos trabalhos que exigem "Milagres".
Confesso que acho que se me tivessem ensinado esta gestão tão pragmática nos cursos de gestão de projecto, muitos dos projectos em que participei teriam tido um desfecho muito mais positivo.
3.141592653589793238462643383279502884197169399375105820974944592307816406286208998628034825342117067982148086513282306647
Pensei que este dia nunca fosse chegar. Mas chegou, é hoje!!!
Todos nós, de certezinha, certezinha absoluta, pensámos em determinado momento da escola: "Para que é que me estão a ensinar isto???? De que é que isto me vai servir na vida??? De uma forma prática, nunca irei usar esta informação para que é que me estão a ensinar isto???"
Comigo foi geometria. Todas aquelas formulas para chegar à área de um circulo, comprimento de uma circunferência, numero de arestas num dodecaedro....
A pergunta é a seguinte: De que tamanho tem que ser o raio de uma circunferência de modo a que um arco de 90º tenha o comprimento de 1,68m?
Vou calcular e depois dou a resposta.
É uma pena eu não ser grande coisa a matemática e por isso devo levar o resto do dia a descobrir. Mas não importa. O que importa é que afinal havia necessidade de aprender toda aquela porra.....
Dia de Sonho - parte 5 de muitas
Pastiche
Lembro-me perfeitamente de estar deitado na minha cama, em casa dos meus pais, com uma montanha de Almanaques Disney, um pacote de bolachas e uma tijela com 5 ou 6 peras e ali passava a tarde toda.
Depois a leitura passou a ser mais séria. Passei pelos livros juvenis, o Corsário Negro, Sandokan, 20000 léguas submarinas, Ivanhoe e cheguei à literatura séria. Os meu géneros preferidos foram fudamentalmente Ficção Científica (Heinlein, Asimov, Philip K. Dick), Terror (Steven King, Steven King, Steven King) mas de uma forma geral, tudo o que vinha à rede era peixe.
Nâo quer dizer que lesse tudo de todos. Saramago, por exemplo, alguns adoro (História do Cerco de Lisboa, Memorial do Convento) outros nem entendi (A Caverna).
Quer esta introdução dizer que ao longo dos anos tudo o que eu li serviu de alguma forma para moldar, ou pelo menos para ajudar a definir, o que é o meu pensamento presente, a forma com eu interpreto a realidade, a minha identidade e o modo como me relaciono com o mundo.
Há poucos dias, começei a ler outro livro. Chama-se "Mais Platão, Menos Prozac" (link para o PDF na capa do livro).
Ainda só li 2 capítulos e parei para escrever esta posta.
"Parei porquê?" irão vocês perguntar...
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vá..... perguntem......
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Parei porque adorei o capitulo 2. O capítulo 2 faz uma resenha das principais linhas filosóficas, orientais e ocidentais, fala dos seus filósofos mais importantes, e das ideias fundamentais de cada uma dessas escolas. Ora para uma pessoa que, tal como eu, nunca teve nota positiva na disciplina de filosofia, este capítulo foi um achado. Um mini curso de filosofia, fora da sala de aula, em 3 horas, sem incluir o tempo gasto com sublinhados. FAN-TÁS-TI-CO!!!!
E li, e pensei, e meditei e fui ficando zangado. Fui ficando zangado porque me revi numa grande fatia dos pensamento ali expostos e datam desde 2500 AC.
Por exemplo:
As filosofias indianas — o hinduísmo e o budismo — enfatizam a natureza cíclica da existência, a transitoriedade das coisas, os efeitos tóxicos dos desejos e a importância do desapego. O apego, seja a si mesmo, aos outros ou às coisas, é a causa principal do sofrimento. Uma forma de reduzi-lo, portanto, é a falta de apego. A filosofia indiana em geral — seja hindu ou budista — sustenta que devemos fazer tudo com todo o coração, como um serviço, não somente para colher os frutos que resultam do nosso trabalho.
Sócrates deixou o chamado método socrático: fazer uma série de perguntas para se chegar a respostas definitivas. A famosa máxima de Sócrates, "A vida não examinada não vale a pena ser vivida", resume a sua convicção de que levar uma vida de qualidade é a coisa mais impor-tante e que conseguimos isso principalmente por meio da indagação.
Aristóteles desenvolveu a importância e o uso do pensamento crítico, preparando o terreno para séculos de indagação filosófica. Foi pioneiro de várias ciências físicas e sociais, mas pouco disso tudo é cientificamente útil hoje, já que é tudo teoria e nenhuma prática — ele não realizou nenhuma experiência e não estava particularmente preocupado com a evidência. Também inventou a lógica, que em sua forma elementar é muito útil para clientes com problemas que envolvem erros no pensamento crítico. A teoria da ética de Aristóteles é também extremamente importante. Ele definiu a bondade como a virtude pela qual todas as criaturas racionais se empenham, uma visão otimista, sem a menor dúvida.
Podemos agradecer a René Descartes por nos fornecer a famosa articulação da coexistência da mente e da matéria. O reconhecimento da dicotomia entre a mente e o corpo e da sua complexa inter-relação tornou possível o aconselhamento filosófico.
A teoria da ética de Kant também é importante no aconselhamento filosófico. Ele pertenceu à escola de pensamento da deontologia (baseada em normas), oposta à escola da ética teleológica, ou conseqüente, que sustenta que as a-ções são certas ou erradas dependendo do resultado bom ou ruim. Para os te-leologistas, Robin Hood é um herói porque, basicamente, seus fins (dar aos pobres) justificavam seus meios (roubar dos ricos).
A idéia da dialética de Hegel contribuiu para o avanço da causa da aventura para além do pensamento simplificado. Em conflito, ele acreditava que se devia apresentar uma tese e uma antítese, depois harmonizá-las na síntese.
E por aí adiante.
Fiquei zangado porque aos 45 anos, quase 46, descubro que tudo o que sou é uma mistura mais ou menos serena do que foi pensado e feito nos últimos 5000 anos. Que não há um pingo de originalidade. Eu sou uma sopa da pedra.
Sou um pastiche.
P.S.-Fui ver à WIKIPEDIA o que dizia sobre "Pastiche":
"Bohemian Rhapsody" by Queen is unusual as it is a pastiche in both senses of the word, as there are many distinct styles imitated in the song, all 'hodge-podged' together to create one piece of music."
Se eu sou pastiche e a Bohemian Rhpsody é pastiche então estou reconciliado.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Desbloqueadores
Foi assim:
Tava eu e a mais o meu amigo Toninho, mais as respectivas respectivas, em Alfama, alí no início da Rua da Madalena, em noite de Santos Populares. Estavamos a jantar numas mesas postas na rua e Portugal jogava com a Inglaterra no europeu de futebol. Isto coloca-nos portanto em 2000.
De vez em quando as cadeiras era todas espalhadas pela rua, quando se ouvia "Golo" na televisão lá de dentro do restaurantee o pessoal ia todo a correr, de sardinha na mão, para ver a repetição.
Bom. Já tinhamos jantado, deviamos estar paraí no café ou coisa que se pareça e damos com um polícia a "controlar" o trânsito, não deixando o pessoa de carro entrar para a rua da Madalena e mandando-os para o Campo das Cebolas. Bom, se não é isso podia ser. O que interessa é que o polícia estava no meio da rua, gordo (se me lembro) suado, com o chapeu no cocuruto da cabeça, desejando estar em outro lado que não ali. Ah, é verdade, o principal é que as ordens que ele estava a dar ao trânsito iam contra a sinalização fixa, e daí ele ter que estar ali.
A paginas tantas, e para grande gozo nosso, o gaijo vai à mota ou ao carro, nem me lembro bem, saca de lá um alicate, desaperta dois parafuso do sinal de transito proibido, e com duas marteladas de alicate pôe o sinal no chão, removendo assim a causa da necessidade de estar ali.
Puxou as calças pra cima ( que lhe tinham escorregado pela circunferência abaixo) endireitou o chapéu e foi à vida.
Eu e o Toninho escangalhámo-nos a rir do pragmatismo do polícia ( e naturalmente de tanta cerveja que já tinha descido). E o Toninho, com aquela mordacidade que lhe é característica, até comentou "Acabaram-se os problemas de trânsito em Lisboa. Agora quando um sinal de transito nos for inconveniente, basta agarrar no alicate e resolve-se o problema..."
Foi primeira vez que me confrontei com o conceito de "Desbloqueador" (Outro meu amigo, também António, fez dos "desbloqueadores de conversa" a sua marca registada. Adiante....)
Aqui no Brasil, encontrei recentemente outro desbloqueador de trânsito. E como as boas ideias serão sempre boas ideias (independentemente da ingenuidade - e do alicate - de cada um) deixo aqui registada a ideia.
A minha casa fica numa das avenidas principais de Três Lagoas. Tem, comparativamente ao resto da cidade, bastante movimento. Fica também num cruzamento importante.
Ao fim da tarde, sento-me na varanda pego o meu violão e começo a tocar e a minha morena que está sempre bem disposta senta-se a meu lado e começa a cantar.... ahhhh não é isso, isso é a Marambaia....
Ao fim da tarde, sento-me na varanda, às vezes a beber uma cerveja às vezes a beber um iogurte, a ver o movimento e reparei na seguinte regra ( não escrita) de trânsito:
O que acontece é que embora no meu cruzamento haja uma rotunda (em pt-pt ou rotatória em pt-br) que o pessoal usa normalmente para fazer as mudanças de direção, se a questão for a inversão de sentido faz-se logo ali, sem necessidade de ir à rotunda.
No início, quando vi aquilo, pensei que estivesse de volta à India
E se calhar é efectivamente a mesma coisa: quando todos conheçem as mesmas regras não há problema. Só os estrangeiros é que veêm o caos e esses são uma minoria.
Lembro-me de um final de um post de há tempos: Somos todos Macgyver....
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Agora bebo mines...
Projecto Ambicioso
domingo, 13 de setembro de 2009
Dia de Sonho - parte 2 de muitas
Acabaram o chão ontem. Quer dizer, ainda falta uma soleira da porta, que eu vi que tinha uma barriga e mandei tirar. Assim, efectivamente o chão só está pronto amanhã. Mas como as coisas agora vão acelerar de ritmo, e para evitar ter que por todos os posts ao mesmo tempo, resolvi por este hoje.
Amanhã começa a parte eléctrica e o gesso. Devem tambem por as portas. Vamos ver...

sábado, 12 de setembro de 2009
É imperdoavel...
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Não sei se hei-de achar bem ou achar mal
Isso aqui no Brasil, não acontece. A 3ª idade é acarinhada, reverenciada, previlegiada.... e posta a trabalhar, que isto de ficarem sem fazer nada nos centros de dia é bom pra jovens desempregados....
No Brasil, o idoso (>65 anos) tem tratamento preferencial. Seja na repartição pública, seja no banco, seja na companhia de aguas ou electricidade. De forma a que quando uma família tem um assunto pra tratar manda o avô ou a avó. Assim, os assuntos são tratados de uma forma expedita e o adulto trabalhador ou trabalhadora não perde horas ou dias de trabalho e logo mantem a produtividade nacional.
O problema agora é que há tantos velhinhos e velhinhas a tratar de assuntos de família que as repartições agora viraram centro geriátricos onde o tratamento preferencial que lhes era destinado passou agora a ser a norma.
E viva a democracia. Agora esperam tanto tempo como nós costumávamos esperar, que é pra saberem o que é doçe.
O meu grande problema, é que como jovem ancião, ainda não tenho tratamento preferencial, e por isso, só depois de mandarem todos os velhinhos embora é que tratam de mim. Seríamos, todos iguais, se não houvesse uns mais iguais que outros. É a discriminação inversa. Se és jovem é discriminado. É a vingança dos velhos. Tardou mas chegou.
E o País ganha com isso. Ganha em manter uma população útil mesmo depois de acabada a chamada "vida ativa". Ganha o País que cresce onde a produtividade da geração adulta produtiva não é afectada pelos requisitos burocráticos de um estado moderno de direito. Ganha o País porque não tem necessidade de fazer stock de Prozacs, Xanaxes e afins tão necessários depois de um e qualquer confronto com a máquina estadual ou corporativa. Ganha o País que mantêm uma Previdência Social equilibrada, porque se poem os aposentados a trabalhar aumentam as possibilidades de morrerem atropelados e desta forma cumprem o objectivo sublime de não sobrecarregarem as finanças do País com aposentadorias longas.